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CRF-GO participa de interdição de hospital

Hospital Garavelo operava sem alvará de funcionamento e colocava em risco vida de pacientes

O Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO) realizou na manhã desta sexta-feira, dia 13 de julho, uma ação conjunta com o Fórum dos Conselhos Regionais da Área de Saúde (FCRAS), a Vigilância Sanitária de Aparecida de Goiânia e o Corpo de Bombeiros para interditar o Hospital Garavelo, em Aparecida de Goiânia. A interdição foi recomendada pelo Ministério Público (4ª Promotoria de Justiça de Aparecida) após laudo de inspeção da Vigilância Sanitária constatar problemas estruturais, falta de controle eficiente quanto ao risco de infecções hospitalares e inexistência de atendimento de urgências e emergências, entre outros.

O Hospital Garavelo (Rua 8E esquina com rua 3E, nº 264, QD 45, Garavelo Park, Aparecida de Goiânia) não tem alvará sanitário para funcionamento e está proibido de receber novos pacientes. A unidade está operando apenas parcialmente desde outubro do ano passado, justamente por não atender às exigências sanitárias que vinham sendo cobradas reiteradamente pelos órgãos sanitários estadual e municipal. Hoje, há nove bebês internados na UTI neonatal e um na enfermaria. Eles continuarão a receber atendimento médico e hospitalar até receberem alta. O hospital terá suas atividades totalmente cessadas após a alta do último paciente e até que sejam feitas as adequações estruturais necessárias.

Fiscais do CRF-GO fizeram uma inspeção na farmácia do estabelecimento e encontraram medicamentos vencidos nas prateleiras, como anestésicos usados em cirurgias e antibióticos. Também foram encontrados medicamentos psicotrópicos de prescrição controlada sem registro de rastreamento. O armazenamento e acondicionamento estavam inadequados e a geladeira não possui termômetro interno de controle ideal de temperatura para conservação dos medicamentos refrigerados. “O hospital foi autuado pela falta de registro junto ao Conselho e pela ausência do profissional farmacêutico que deveria ser o responsável pela dispensação de medicamentos na farmácia”, explica o gerente de fiscalização do CRF-GO, Edmar Viggiano. 

Segundo a Superintendência de Vigilância em Saúde de Aparecida de Goiânia, o hospital não cumpre protocolos do Ministério da Saúde para garantia de segurança ao paciente e não possui cultura de gestão de risco. Faltam equipamentos, materiais e, principalmente, profissionais disponíveis para o atendimento de urgências e emergências e de ocorrências obstétricas. Os partos somavam cerca de 80% dos atendimentos da unidade, que realizava cirurgias gerais – como apêndice e vesícula –, cirurgias pediátricas e principalmente obstétricas, mesmo sem pronto atendimento.

Comentários

CRF-GO | Comentários
maria evangelista - 21/07/2018

Demorou! Porque há muitos anos esse hospital já foi processado por irregularidades, porém nunca conseguiram concluir a denúncia, pois simplesmente tinha uma certa defesa política, que conseguia maquiar a situação. Tem que exigir mesmo, para manter segurança ao paciente. Nós da região do Garavelo sabemos que nesse hospital está tudo irregular. Só tem uma enfermeira para todo hospital inclusive ao UTI NEONATAL, técnico em enfermagem sobrecarregados, na farmácia nunca teve farmacêutico sempre um auxiliar em administração e motorista externo ao mesmo tempo e assim essa farmácia dessa maneira atendia UTI, centro cirúrgico, enfermarias de puerpérios e enfermarias tratamentos clínicos e outros. PARABÉNS para todos da fiscalização!

CRF-GO | Comentários
Comunicação do CRF-GO - 13/09/2018

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