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CRF-GO alerta sobre o perigo da automedicação

Em comemoração ao Dia do Farmacêutico, 20 de janeiro, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás, em parceria com os demais conselhos, lança importante campanha para alertar a população para os riscos da automedicação. Por hora, duas pessoas se intoxicam com medicamentos no Brasil devido a problemas como a automedicação, segundo dados extraídos das estatísticas do SINITOX – Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (para acessar, clique aqui). A automedicação é um hábito entre os brasileiros, sendo praticada com indicação de leigos e, cada vez mais, da internet.

“A população necessita compreender os riscos que corre ao  se automedicar,  seja comprando livremente nas farmácias os medicamentos isentos de prescrição, seja utilizando algum medicamento indicado ou emprestado pelo amigo, parente ou vizinho”, alerta a presidente do CRF-GO, Lorena Baía. De acordo com a farmacêutica, a automedicação pode  agravar doenças, já que a utilização de medicamentos sem a informação adequada pode mascarar determinados sintomas. Ainda segundo Lorena, há ainda o risco da combinação errada de substâncias, que pode anular ou potencializar o efeito da outra, e em situações extremas pode causar danos irreversíveis e até a morte. “Por isso, é imprescindível que o paciente procure o farmacêutico toda vez que entrar em uma farmácia e jamais use medicamentos sem a orientação deste profissional de saúde”, reitera.

Desde 2012, os conselhos têm trabalhado por um contato cada vez maior dos farmacêuticos com a população. Mudanças na regulamentação profissional e na legislação ampliaram a prática do cuidado à saúde nas farmácias, que são obrigadas a contar com o farmacêutico durante todo o seu período de funcionamento. “É direito da população consultar gratuitamente o farmacêutico, e dever das farmácias disponibilizar esse profissional da saúde em tempo integral”, frisa a presidente do CRF-GO.

A campanha, que orienta a população a não usar medicamentos sem orientação profissional e consultar sempre o farmacêutico, tem por objetivo, também, colaborar com a meta da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) em seu desafio global, de reduzir em 50% os danos graves e evitáveis provocados pelo mau uso dos medicamentos nos próximos cinco anos. Segundo a OPAS/OMS, os erros de medicação causam pelo menos uma morte todos os dias e prejudicam aproximadamente 1,3 milhões de pessoas, anualmente, apenas nos Estados Unidos. Os números são semelhantes nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil.

Prevenir erros relacionados ao uso de medicamentos, além de salvar vidas, evita uma enorme e desnecessária pressão sobre os orçamentos de saúde. Levantamento recente feito pelo farmacêutico Gabriel Freitas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), indica que o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta R$ 60 bilhões por ano para tratar consequências negativas do uso de medicamentos no Brasil. A cada real gasto no fornecimento, o governo gasta cinco reais para tratar morbidades relacionadas a medicamentos. E metade dos casos seriam evitados com uma supervisão mais cuidadosa e efetiva do uso destes, segundo o pesquisador.

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