O Diretor-secretário do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), Daniel Jesus, concedeu entrevista à TV Brasil Central (TBC), na última segunda-feira (29/08), para falar sobre a dispensa de registro da Agência Nacional de Vigilância da Saúde (Anvisa) para que o Ministério da Saúde importe e utilize no Brasil a vacina e o antiviral contra a doença Monkeypox (varíola dos macacos).
Durante a entrevista, Daniel Jesus explica que apesar de a vacina e o antiviral protegerem contra a doença existe uma diferença entre eles: “Com a vacina você expõe o organismo a algum antígeno para que ele produza resposta imunológica, então imunidade ativa. O antiviral, não. O antiviral você administra e ele vai lá e atrapalha a divisão do vírus, a replicação do vírus, e isso ajuda o organismo a combater a doença ativa”.
Transmissão
A transmissão do vírus Monkeypox ocorre principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. A transmissão também pode ocorrer de pessoa a pessoa por meio de contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada.
Sintomas
Na primeira fase, os sintomas incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores no corpo e exaustão que costumam durar por três dias. Na fase seguinte aparecem lesões na pele que evoluem em cinco estágios.
Tratamento
Ainda não há tratamentos específicos para a infecção pelo vírus, mas, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), é importante que a pessoa infectada cuide das lesões na pele deixando-a secar ou cobrindo-a com um curativo úmido para proteger a área.
A vacina e o antiviral contra o Monkeypox liberados pela Anvisa são de uso exclusivo da rede pública e destinados aos profissionais de saúde, pessoas com doenças crônicas e idosos.
Fonte: Comunicação do CRF-GO com informações da TBC e OPAS/OMS
