O Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO), por meio de sua presidente, Lorena Baía, condena o corte de 59% no orçamento do Programa Farmácia Popular. O corte foi noticiado pela imprensa nacional no último dia 8 de setembro. Em entrevista à TV Brasil Central, que foi ao ar no dia 9 de setembro também na RBC FM, Lorena lamentou o corte e disse que isso afetará negativamente uma grande parcela da população que depende desses medicamentos.
Segundo a presidente, a medida afetará não só usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), mas também pacientes que consultam por meio de convênio e da rede privada, que poderão ficar sem tratamento. “O usuário que é diabético e não consegue receber o seu medicamento pode agravar o seu quadro de saúde”, exemplifica Lorena Baía.
A medida prejudicará os cerca de 21 milhões de brasileiros atendidos pelo programa, com medicamentos gratuitos ou subsidiados. E restringirá o acesso para novos usuários. A parcela gratuita do Farmácia Popular é voltada para pacientes de doenças crônicas, como diabetes, asma e hipertensão.
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