A ferritina é uma proteína essencial responsável pelo armazenamento e transporte de ferro, mineral vital para a produção de hemoglobina, mioglobina, DNA e energia celular . Avaliar os níveis dessa substância no sangue é crucial para detectar tanto a deficiência quanto o excesso de ferro, condições que demandam atenção médica imediata.?? Quando se preocupar?
Ferritina baixa (abaixo de ~30?ng/mL) pode indicar deficiência de ferro, frequentemente associada a má alimentação, sangramentos crônicos (como o menstrual intenso ou gastrointestinal) e alterações na absorção, como doença celíaca.
?? Quando se preocupar?
Ferritina baixa (abaixo de ~30?ng/mL) pode indicar deficiência de ferro, frequentemente associada a má alimentação, sangramentos crônicos (como o menstrual intenso ou gastrointestinal) e alterações na absorção, como doença celíaca.
Esses casos aumentam o risco de anemia, fraqueza e baixa imunidade.
Ferritina elevada não significa necessariamente excesso de ferro. Em muitos casos, reflete inflamações ou infecções, como COVID-19, síndrome metabólica ou doenças autoimunes.
Em situações severas, pode indicar hemocromatose hereditária, que pode levar a depósitos perigosos de ferro no fígado, coração e articulações, com risco de cirrose, disfunção cardíaca e dor articular.
? Quais valores são considerados normais?
Mulheres: aprox. 30 a 300?ng/mL
Homens: cerca de 30 a 350?ng/mL
Entretanto, a ferritina isoladamente não é suficiente para diagnóstico: é importante avaliar o perfil de ferro completo (ferro sérico, TIBC e saturação de transferrina) e a avaliação clínica do paciente.
?? O que fazer se os níveis estiverem alterados?
Baixa ferritina: considerar reposição de ferro via oral ou endovenosa, investigar causas como sangramentos ou má absorção, e ajustar a dieta (ex.: eliminar glúten em casos de doença celíaca)
Alta ferritina: avaliar sinais de inflamação ou doenças crônicas; em casos de hemocromatose, considerar sangrias terapêuticas ou uso de quelantes de ferro para remover o excesso
Recomendações do CRF?GO
Farmacêuticos devem orientar pacientes sobre a importância dos exames de ferritina como parte do perfil de ferro e dos check-ups periódicos.
Informe a população que alterações nos níveis de ferritina podem indicar deficiências nutricionais, inflamações ou doenças mais sérias que requerem investigação adequada.
Esclareça sobre a necessidade de acompanhamento médico para interpretação dos exames, evitando automedicação com suplementos de ferro, que podem causar danos.
O papel do farmacêutico é essencial para promover a saúde, prevenir doenças e orientar corretamente os pacientes. O CRF?GO reforça seu compromisso com a informação responsável e a qualidade de vida da população goiana.
Fonte: Drauzio Varella – Níveis de ferritina: quando são preocupantes e por que você deve monitorá-los