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CRF-GO participa de interdição do HMI

O Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO) acompanhou hoje a entrega do termo de interdição do Hospital Materno Infantil (HMI) por parte de auditores fiscais do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho em Goiás (SRT/GO) a representantes da Secretaria Estadual de Saúde e do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), que administra o hospital. O Estado tem dez dias para apresentar o cronograma de desocupação do prédio.
A auditoria do trabalho no HMI foi realizada em conjunto com fiscais do Conselho Regional de Farmácia, em atuação que durou quatro meses. A decisão de interdição total foi tomada pelos auditores fiscais que constataram, entre outros pontos, problemas graves na instalação elétrica da unidade, o que aumenta risco de incêndio. O laudo técnico, de cerca de 400 páginas, apresenta situação precária da instituição, como degradação predial, mobiliário sucateado, superlotação, más condições de higiene e falta de medicamentos e insumos.
A fiscal farmacêutica do CRF-GO Rejany Machado, que trabalhou na operação, constatou nos postos de enfermagem medicamentos armazenados de forma precária, com altas temperaturas —que chegam a 35ºC, o que pode comprometer a eficácia do medicamento e o tratamento dos pacientes. Além disso, falta medicamentos constantemente na unidade de saúde, inclusive antibióticos. "O mau armazenamento de medicamentos, somado à falta de higiene, entre tantos outros problemas do hospital, pode aumentar o risco de infecções e ainda provocar a proliferação de bactérias mais resistentes", explica Rejany.
A vice-presidente do CRF-GO, Luciana Calil, elogiou o trabalho técnico dos fiscais farmacêuticos e também evidenciou a parceria com a auditoria fiscal do trabalho. "Este trabalho em conjunto é muito importante para garantir condições dignas de trabalho e, principalmente, um serviço de qualidade para a população", concluiu Luciana.
Conforme consta no Termo de Interdição, a desocupação do prédio interditado deverá ser feita "de maneira segura, responsável, programada, progressiva, acompanhada por médicos e enfermeiros do HMI, e também pela Vigilância Sanitária, que é a instituição responsável pela garantia da segurança dos pacientes".

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