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Farmacêutica acupunturista do CRF-GO comenta sobre anulação de decisão judicial que demandava a retirada de farmacêuticos da acupuntura

O juiz federal da 14ª Vara Federal de Brasília (DF), Waldemar Cláudio de Carvalho, no dia 25 de julho, anulou ação civil pública movida pelo Colégio Médico de Acupuntura (CMA) contra o Conselho Federal de Farmácia (CFF), que solicitava a retirada de farmacêuticos nas Práticas Integrativas e Complementares (PICS), no domínio da medicina tradicional chinesa.

Acerca do assunto, Joselma Dias da Silva, farmacêutica acupunturista e coordenadora do GT de PICS do CRF-GO, diz que essa é uma conquista para a classe farmacêutica que trabalha com acupuntura: “Hoje é um dia muito feliz para nós. Sempre vemos mensagens que falam que só quem pode fazer acupuntura é medico, mas com essa decisão do juiz nosso trabalho é mantido de forma mais segura. Então, essa notícia deixou meu dia mais iluminado porque eu amo o que faço e é tão bom quando você faz algo que você vê os benefícios para o paciente e você consegue ver que esse paciente está estabilizado”, comemora.

Joselma explica que a acupuntura é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa que é realizada mediante a inserção de agulha em certos pontos do corpo. Tais pontos são considerados estímulos não invasivos e possuem canais que conectam a superfície do corpo com os órgãos internos,  os chamados meridianos. “A acupuntura trabalha com o equilíbrio do ser e com o objetivo de trazer qualidade de vida para o paciente fazendo com que as patologias diminuam. Além disso, a acupuntura pode ser trabalhada juntamente com outras áreas da saúde como a psiquiatria, a oncologia e até em tratamentos para fertilidade, conta.

Ela também explica que a acupuntura é benéfica porque pode auxiliar no tratamento de doenças já instaladas ou na prevenção delas. Para Joselma, a prática da acupuntura também pode fazer com que o paciente diminua o uso de medicamentos, à medida que ele melhora, porém, a farmacêutica alerta, que isso deve ser feito em conjunto com as decisões do médico que acompanha o tratamento do paciente. “Existem médicos que defendem o uso da acupuntura e outros que não defendem. Na verdade, não são todos que são contra, mas eu acredito que se a finalidade do meu trabalho na área da saúde é trazer qualidade de vida para o paciente, então o interessante é fazer um trabalho juntamente com médicos, nutricionistas, fisioterapeutas. Um trabalho de forma multidisciplinar que possa trazer mais qualidade de vida para o paciente, menos internações e, em alguns casos, até mesmo a diminuição de medicamentos”, explica Joselma.

Sobre como é feita a acupuntura por um profissional da farmácia, Joselma explica que, antes de tudo, é preciso conhecer os sintomas do paciente e identificar as possíveis causas da doença para dar início ao tratamento. Ela também relata uma experiência que teve na sua área: “Primeiro é feita uma anamnese para saber qual o elemento está em desarmonia, para que eu saiba qual deles eu preciso trabalhar para conseguir desenvolver de forma mais harmônica e amenizar as patologias do paciente. Mas se o paciente chega com algo mais severo, então, ele é encaminhado para a psiquiatria e aí junto com o psiquiatra, escolhendo o medicamento que ele vai tomar, conseguimos fazer um tratamento em conjunto. Inclusive, já aconteceu isso comigo: eu atendia um paciente que fazia acompanhamento psiquiátrico e tomava quatro medicamentos. Com o tratamento em conjunto de acupuntura e psiquiatria ele conseguiu, depois de um tempo de tratamento, reduzir para um medicamento, com uma forma mais equilibrada”, finaliza a farmacêutica acupunturista.

Fonte: Comunicação do CRF-GO

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